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Está frio. A noite sobrepõe-se ao dia. O escuro, à luz. E ele recusa-se a mexer. Talvez seja melhor assim. Ficar quieto, fechado no escuro, sem contacto com o que resta da humanidade. Para quê arriscar sair do conforto que é estar em posição fetal? O melhor é erguer uma muralha. Criar uma barreira e matar seja o que for que ouse irromper. Mas o seu corpo continua a tremer. Como se teimasse, apesar de tudo, em sobreviver. Maria Mascarenhas  

• Texto Maria Mascarenhas com contributos de Levi Martins
• Dramaturgia e encenação Maria Mascarenhas
• Assistência de encenação André Alves
• Interpretação João Jacinto e Ricardo Guerreiro Campos
• Luz e espaço cénico Maria Mascarenhas
• Construção de cenário Fábio Paulo
• Música Diogo Arranja, Levi Martins e Sérgio Mendes
• Direcção musical e desenho de som Levi Martins
• Operação de som e vídeo André Eusébio
• Operação de luz e assistência de som Filipe Peuch
• Realização vídeo Maria Mascarenhas e Levi Martins
• Operação de câmara Inês Monteiro Pires
• Guarda-roupa Ana Simão 
• Direcção de produção Levi Martins e Maria Mascarenhas
• Produção executiva Maria Julieta Almeida, Nídia Santos e Tiago Alves de Matos
• Comunicação António Santiago, Levi Martins e Maria Julieta Almeida
• Design gráfico António Santiago
• Fotografia Luana Santos  
• Agradecimentos Paulo Dias, Ateneu Popular de Montijo, Manuela Marcelino, Museu da Música Mecânica, ⁠Herdade de Rio Frio - Grupo Amorim

  Bilhetes disponíveis em casadamusicajorgepeixinho.bol.pt/ A Companhia Mascarenhas-Martins é uma estrutura financiada pela República Portuguesa — Cultura / Direção Geral das Artes, Câmara Municipal do Montijo e Junta de Freguesia da União de Freguesias do Montijo e Afonsoeiro.